Brasileiros da flotilha serão deportados para Jordânia – 06/10/2025 – Mundo

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Os 13 brasileiros que participaram da flotilha Global Sumud e que ainda estão detidos por Israel devem ser libertados nesta terça-feira (7) e deixar o país com destino à Jordânia, informou o grupo na noite desta segunda (6).

De acordo com a Global Sumud, a decisão foi comunicada após representantes da Embaixada do Brasil em Tel Aviv visitarem os detidos na prisão de Ktzi’ot, no deserto do Neguev, onde o grupo estava sob custódia israelense. O grupo foi capturado em águas internacionais, segundo nota divulgada pelos organizadores, durante uma missão que tentava entregar ajuda humanitária à população de Gaza.

Além dos brasileiros, ativistas de outros países, como Argentina, Colômbia, África do Sul e Nova Zelândia, também deverão ser libertados nesta terça. O grupo deve chegar por volta do meio-dia no horário local (6h em Brasília) à Jordânia, onde deverá ser recebido por diplomatas da Embaixada do Brasil em Amã. Os ativistas, então, passarão por avaliação médica e receberão assistência consular.

Ainda não há detalhes sobre o retorno dos brasileiros ao país. O único integrante da delegação que já deixou Israel é Nicolás Calabrese, que, apesar de viver no Brasil há mais de dez anos, nasceu na Argentina e tem cidadania italiana. Ao desembarcar na noite desta segunda no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ele reclamou de maus-tratos e disse que as forças israelenses agiram como terroristas.

Segundo nota divulgada pelo grupo, durante o deslocamento dos brasileiros da prisão até a fronteira com a Jordânia, não haverá possibilidade de contato direto ou comunicação com os ativistas. No entanto, diplomatas brasileiros estarão presentes no ponto de travessia para acompanhar o procedimento e prestar auxílio em caso de necessidade.

A libertação deverá ocorrer no mesmo dia em que a guerra em Gaza completa dois anos. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos e gerou uma crise humanitária sem precedentes. Em nota, os organizadores da missão afirmaram que a ação marítima tinha como objetivo denunciar o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza desde 2007 —e que, segundo eles, transformou-se desde março deste ano em um cerco total, impedindo a entrada de alimentos e medicamentos.

O texto divulgado pelos ativistas classifica a fome e o bloqueio em Gaza como instrumentos de controle e acusa Israel de praticar genocídio e limpeza étnica contra os palestinos.

Para o grupo, a libertação dos brasileiros tem valor simbólico. “A liberdade dos nossos integrantes no dia 7 de outubro carrega um símbolo de resistência, mas também nos lembra que não há liberdade verdadeira enquanto o cerco persistir”, diz a nota. “É urgente que a comunidade internacional atue de forma concreta para pôr fim à ocupação e garantir a liberdade do povo palestino.”



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