Nesta segunda-feira, o Brasil acolhe o relator especial* da ONU sobre formas contemporâneas de escravidão. Em 10 dias, Tomoya Obokata examinará como o país tem abordado questões da área, incluindo suas causas e consequências.
A visita servirá para identificar as boas práticas e os desafios atuais do país, além de fazer recomendações para que sejam implementadas pelo Governo do Brasil.
Um dos principais focos da viagem é o contato com pessoas ou grupos que enfrentam alto risco de exploração em formas contemporâneas de escravidão, incluindo migrantes, requerentes de asilo, indígenas, membros de minorias linguísticas, religiosas ou étnicas e trabalhadores em áreas de alto risco ou rurais.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
De acordo com o Escritório de Direitos Humanos da ONU, Obokata também examinará casos de trabalho infantil, casamento precoce ou forçado.
O especialista se reunirá com autoridades governamentais, representantes da sociedade civil, instituições de direitos humanos e pessoas que lidam com direitos em populações afetadas.
Os contatos envolverão ainda especialistas acadêmicos, sindicatos e outras organizações de trabalhadores, empresas privadas, representantes das Nações Unidas e outros atores.
*Os relatores de direitos humanos são independentes da ONU e não recebem salário pelo seu trabalho.
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