Um grupo de turistas que passeava pelo Rio Formoso, em Bonito (MS), foi surpreendido por uma cena impressionante no último domingo (7). Uma sucuri foi flagrada engolindo um tucano, à vista de todos. O momento foi registrado pelo guia turístico Alyson Bruno, que acompanhava os visitantes e filmou toda a ação.
Segundo Alyson, a ave havia se aproximado da beira do rio para beber água quando foi atacada pela cobra. Em pouco tempo, a sucuri dominou a presa e iniciou o processo para engoli-la inteira.
“Ela devorou o tucano por completo. Registrei tudo, desde o momento em que ela pegou até engolir. No começo, achei que não fosse conseguir, por causa do bico e do tamanho da cabeça da ave, mas me enganei. Ela me provou porque é a rainha das águas”, contou o guia.
As imagens rapidamente viralizaram nas redes sociais, chamando a atenção para o comportamento natural das sucuris e despertando a curiosidade sobre a espécie.
Sucuris no Brasil
No mundo, existem quatro espécies conhecidas de sucuris, e três delas são encontradas no Brasil:
Eunectes murinus – Sucuri-verde
Eunectes notaeus – Sucuri-amarela
Eunectes deschauenseei – Sucuri-malhada
A quarta espécie, Eunectes beniensis — conhecida como sucuri-de-bené — ocorre apenas na Bolívia.
Mitos e verdades sobre as sucuris
Apesar da fama e de muitas histórias que circulam há décadas, especialistas explicam que várias crenças sobre as sucuris não são verdadeiras.
Entre os principais mitos está o de que esses animais atacam humanos. Não há registros comprovados de ataques a pessoas. Segundo pesquisadores, as sucuris são animais tímidos, que evitam ao máximo o contato humano.
Outro ponto são os relatos sobre exemplares gigantes, com mais de 10 metros de comprimento. Essas histórias são consideradas lendas. O maior indivíduo já registrado media 8,80 metros e está exposto no Museu de Londres.
A alimentação das sucuris inclui peixes, anfíbios e pequenos mamíferos. Caçadas a animais maiores, como capivaras, acontecem, mas são incomuns.
Quanto ao habitat, as sucuris são cobras semiaquáticas, adaptadas a viver em rios, lagos e áreas alagadas, geralmente distantes de locais com grande presença humana.
Por fim, o comportamento defensivo da espécie também costuma ser mal interpretado. Quando se sentem ameaçadas, as sucuris preferem fugir para a água em vez de atacar. Além disso, são excelentes nadadoras, o que garante a elas grande mobilidade em ambientes aquáticos.
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