Os argentinos vão às urnas neste domingo (26) para definir como ficará o Congresso nos próximos dois anos de mandato do presidente Javier Milei, renovando parte do Senado e da Câmara de Deputados. Veja, a seguir, como são as eleições legislativas de metade de mandato na Argentina.
O que está em jogo?
A Câmara tem 257 deputados, que são escolhidos diretamente pelos eleitores de cada província e da Cidade Autônoma de Buenos Aires (o equivalente ao Distrito Federal no Brasil). Metade da Casa é renovada a cada dois anos. Em 2025, serão eleitos 127 deputados. O número de cadeiras é determinado de acordo com a população de cada província, garantindo um mínimo de cinco deputados para as unidades federativas com menor número de habitantes.
O Senado tem 72 membros, e sua composição é renovada em terços a cada dois anos. Em 2025, são substituídos os 24 senadores eleitos em 2019, após completarem o mandato de seis anos. Cada uma das 23 províncias e a Cidade Autônoma de Buenos Aires elegem três senadores, que são eleitos diretamente. O grupo político com maior número de votos recebe dois assentos, enquanto a segunda força em número de votos recebe o assento restante.
A composição se dá pelo chamado sistema D’Hondt. Primeiro, excluem-se as listas que não alcançam 3% dos votos da província. Depois, dividem-se sucessivamente os votos válidos de cada lista pelo número de cadeiras em disputa.
Quais vagas estão em disputa para cada província?
O que mudou no sistema de votação?
O voto continua sendo impresso. Antes, cada partido tinha uma cédula individual, e o eleitor escolhia seu candidato optando por uma das cédulas do partido. Pela primeira vez, o processo de votação será por uma cédula única para todos os partidos. O chefe da seção eleitoral dá ao eleitor o mesmo papel, com as fotos e os nomes dos dois principais candidatos de cada lista e uma caneta. Na cabine, o eleitor vota em apenas uma lista para deputado e outra para senador, se for o caso.




