Dez pessoas foram esfaqueadas em um trem que ia da cidade de Doncaster, no norte da Inglaterra, à estação de King’s Cross, em Londres, na madrugada deste domingo (2). A polícia deteve dois suspeitos em Huntingdon (a cerca de 130 km da capital britânica), onde o trem fez uma parada de emergência, e afirma que, entre os atingidos, nove passageiros tiveram ferimentos graves.
Com ajuda da polícia antiterrorista, a corporação ainda busca identificar os motivos do ataque. Segundo o ministro da Defesa, John Healey, a avaliação inicial é de que o ataque se trata de um incidente isolado.
Olly Foster, que estava em um dos vagões, disse à BBC que viu uma pessoa correndo e avisando que um homem estaria esfaqueando tudo e todos. “Encostei nesta cadeira, olhei para a minha mão e ela estava coberta de sangue. Olhei para a cadeira, havia sangue por todo lado. Depois, olhei para a frente e havia sangue em todas as cadeiras”, disse.
Outras testemunhas ouvidas pelo jornal The Times disseram ter visto um homem armado com uma grande faca e passageiros se escondendo nos banheiros para se proteger.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, chamou o incidente de terrível e profundamente preocupante, enquanto a ministra do Interior Shabana Mahmood disse estar profundamente entristecida e pediu que as pessoas evitem comentários e especulações.
Isso porque o governo tenta impedir a propagação de rumores nas redes sociais após um incidente em Southport, no noroeste da Inglaterra, no ano passado, quando alegações na internet sobre o assassinato de três meninas jovens desencadearam dias de tumultos em todo o país.




