Os discursos do presidente Lula (PT) e do presidente dos Estados Unidos Donald Trump tomaram as redes sociais na manhã desta terça-feira (22). O encontro entre os líderes era alvo de expectativas pois ocorre em pleno tarifaço do republicano contra o Brasil e em meio a sanções americanas a autoridades.
Primeiro líder a discursar, Lula criticou “sanções arbitrárias” e disse que a “agressão contra a independência do Poder Judiciário” no Brasil é inaceitável. “Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis.”
O discurso agradou apoiadores, que levaram os termos “Lula”, “RESPEITEM O BRASIL”, “BRASIL SOBERANO” e “Assembleia Geral da ONU” aos trending topics no X, ex-Twitter, com 224 mil, 15,5 mil, 21,8 mil e 18,4 mil menções, respectivamente.
Logo em seguida, foi a vez de Donald Trump. O presidente americano usou a tribuna para criticar as Nações Unidas ao dizer que encerrou sete guerras sem que a ONU desse um único telefonema, defendeu as tarifas comerciais como instrumento de pressão, se disse a favor da deportação em massa, contra o aquecimento global e que gosta do presidente Lula.
“Eu só faço negócios com pessoas de que eu gosto. E eu gostei dele, e ele de mim. Por pelo menos 30 segundos nós tivemos uma química excelente, isso é um bom sinal”, disse. A fala foi vista como uma derrota a Eduardo Bolsonaro (PL – SP) e Paulo Figueiredo, que estão pressionando os Estados Unidos por sanções ao Brasil.
O discurso de Trump repercutiu mal entre americanos. “Logo depois do Lula. É como colocar o Nickelback para tocar logo após o Alice in Chains”, escreveu um usuário no Bluesky.
“Foi de Fux” : extrapolou o limite de tempo.
O modo “freestyle” de Trump chamou atenção.