O Programa Mundial de Alimentos, WFP, alertou nesta quarta-feira que a oportunidade para conter a fome em Gaza está se esvaindo rapidamente, com as restrições impostas por Israel à entrada de ajuda ao Território Palestino.
Em publicação em rede social, o diretor regional do WFP na região, Samer Abdel Jaber, revela uma série de requisitos para lidar urgentemente com a crise da fome na área.
Primeiro são “múltiplos pontos de acesso e rotas seguras para alcançar as famílias sendo constantemente deslocadas; apoio da comunidade internacional para permitir e viabilizar que os agentes humanitários façam seu trabalho; e, acima de tudo, é preciso um cessar-fogo sustentado”.
Unrwa defende que a ajuda seja distribuída perto das comunidades mais vulneráveis
Ainda nesta quarta-feira, a Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos, Unrwa, revelou que antes havia 400 pontos de distribuição de ajuda em toda a Faixa de Gaza, coordenados pela ONU, e outras organizações humanitárias. Para a Unrwa, o atual programa Fundação Humanitária de Gaza, GHF, é degradante.
A agência ressalta que pessoas famintas precisam percorrer muitos quilômetros para obter pouquíssima comida e, além disso, são alvos de ataques, muitas vezes mortais.
Para a Unrwa, a ajuda deve ser distribuída perto das comunidades mais vulneráveis: mulheres, crianças, feridos e pessoas que vivem com deficiência.
O cerco deve ser levantado e as Nações Unidas ter permissão para fazer seu trabalho.
A agência destaca que, em Gaza, a fome está sendo transformada em tática de guerra ao descrever “pessoas que desmaiam nas ruas de fome e falta de água suficiente para beber”.
A Unrwa defende que além do fim de isolamento, a entrega segura de ajuda humanitária liderada pela ONU, incluindo a própria agência, deve ser restabelecida com urgência.
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