Foi encontrado nesta terça-feira (17) o corpo de João Augusto Ribeiro Santos Lopes, de 22 anos, em uma área rural de Pontes e Lacerda, a cerca de 480 km de Cuiabá. O jovem estava desaparecido desde o último domingo (15), quando foi visto pela última vez após uma confusão em uma boate da cidade.
Segundo informações da Polícia Civil, João se envolveu em uma briga dentro do local durante a madrugada e, desde então, não havia sido mais localizado. Amigos e familiares só perceberam seu desaparecimento no dia seguinte e, na segunda-feira (16), registraram oficialmente o caso junto às autoridades.
As buscas foram iniciadas e, dois dias depois, o corpo foi localizado em uma região afastada da cidade. A perícia esteve no local e realizou os procedimentos de praxe. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames de necropsia, que devem indicar a causa da morte.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as circunstâncias do crime e trabalha com diversas linhas de investigação. Até o momento, nenhuma prisão foi efetuada e o caso segue em sigilo.
João Augusto era conhecido na cidade e, de acordo com pessoas próximas, não tinha histórico de envolvimento em conflitos. A notícia de sua morte causou grande comoção entre moradores da região, que usaram as redes sociais para prestar homenagens e cobrar respostas das autoridades.
A polícia busca agora imagens de câmeras de segurança próximas à boate e possíveis testemunhas que ajudem a esclarecer o que aconteceu após a briga. A motivação do desentendimento ainda é desconhecida.
Homicídios no Brasil
O Brasil registrou redução de 6,33% do número de homicídios dolosos no ano passado, segundo aponta o Mapa de Segurança Pública divulgado na semana passada. Em 2024, houve 35.365 vítimas, enquanto que, no ano anterior, o número de pessoas assassinadas foi de 37.754.
Os latrocínios tiveram queda menos expressiva (de 972 para 956). Segundo avaliou o ministério, essa redução tem relação com a revogação de decretos que facilitavam a posse e o porte de armas de fogo.
Um argumento é que foi criado um sistema mais rigoroso de rastreamento e controle de armamento, com redução de 79% nos registros de armas em 2023 em relação a 2022.
Mais feminicídios e estupros
Em relação a violência contra mulheres, há situações a serem observadas. Por um lado, houve redução do número de homicídios em 8%. Em 2023, foram 2.655 vítimas enquanto que, no ano seguinte, 2.422.
No entanto, os feminicídios, que são aqueles assassinatos que ocorrem pela condição da vítima ser mulher (como a violência que ocorre em ambiente doméstico), aumentaram de 1.449 para 1.459, o equivalente a quatro vítimas por dia.
Os estupros também tiveram elevação, de 71.759 (em 2023) para 71.834 vítimas, no ano seguinte. A média é de 196 mulheres violentadas por dia.
Outro número destacado no levantamento foi a redução do número de mortes de agentes de segurança pública. Foi de 6.391 vítimas em 2023 para 6.134 no ano passado.
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