(FOLHAPRESS) – O pai de Juliana Marins, 26, a turista brasileira que morreu após cair de um penhasco no monte Rinjani, na Indonésia, falou neste sábado (28) sobre a paixão da família por viagens.
“Sempre gostamos muito de viajar”, escreveu Manoel Marins nas redes sociais.
“Desde cedo, mesmo antes de as meninas nascerem, eu e Estela (mãe de Juliana) botávamos os pés na estrada”.
Segundo ele, as viagens continuaram depois que as filhas nasceram, primeiro de carro e depois usando o avião como transporte.
A família visitou todas as capitais do nordeste e outras regiões turísticas brasileiras, como o Jalapão, no Tocantins, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Bonito, no Mato Grosso do Sul, e Gramado, no Rio Grande do Sul.
“Procurávamos sempre os hotéis mais baratos, comíamos em fast foods, porque o importante esta estarmos juntos”, escreveu.
A família –Manoel, Estela, Juliana e a irmã Mariana– conheceu também a Europa.
“Lembro das lágrimas de emoção da Juju ao visitar o castelo de São Jorge, em Lisboa. Da alegria quando fomos à catedral de Notre Dame e à praça de São Pedro. Sempre juntos, sempre unidos, sempre sorridentes”.
Marins contou que os quatro fizeram turismo de aventura, cultural e histórico.
De acordo com o relato dele, a filha publicitária herdou dos pais a vontade de viver e experimentar, e “não apenas existir”.
“Como dizia Belchior, viver é melhor do que sonhar. E viver intensamente é melhor ainda”, citou.
Para ele, Juliana viveu mais do que muitas pessoas que têm o dobro ou triplo da idade que ela tinha quando morreu, 26 anos.
“Ju, lembrarei sempre do teu sorriso, das tuas tiradas espirituosas, do teu carinho. E, como sempre te disse, continuo aqui para você”, finalizou.
A Prefeitura de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, cidade natal de Juliana, arcou com os custos do traslado. O valor repassado à família, de R$ 55 mil, cobre todas as despesas da repatriação, segundo o município afirmou à Folha na manhã de sábado.
Ainda não há data para a chegada do corpo ao Brasil, onde será velado e enterrado.
Leia Também: Decreto permite traslado de corpo de brasileiros do exterior
Leia Também: Turista é salvo após escorregar no Monte Rinjani, sete dias após Juliana
Quando você clica no botão "Aceito", você está concordando com os| Políticas de Privacidade | Seus dados serão tratados de acordo com as diretrizes estabelecidas no documento, garantindo sua privacidade e segurança online.
Fale conosco