A atriz Paolla Oliveira participou do programa “As Três da Manhã”, da Rádio Renascença, em Portugal, onde falou sobre o início de sua carreira e sobre sua participação na nova temporada da série portuguesa “Rabo de Peixe”, da Netflix.
Durante a entrevista, Paolla contou às apresentadoras Joana Marques, Ana Galvão e Inês Lopes Gonçalves que antes da fama chegou a seguir outro caminho profissional: o da fisioterapia.
Ela explicou que sempre ouviu do pai que precisava estudar e que, quando dizia que queria fazer teatro, ele não aceitava. Por isso, com 17 anos, já estava na faculdade de fisioterapia, muito por influência da mãe, que é enfermeira e sempre sonhou em ser médica.
Paolla contou ainda que a mãe realizou esse sonho aos 60 anos, depois de criar os três filhos. Disse que escolheu a área da saúde porque queria trabalhar com pessoas e que chegou a atuar durante um ano, passando por estágios em unidades de terapia intensiva, neonatais e lares de idosos. Segundo a atriz, a experiência foi marcante e ensinou muito sobre empatia e humanidade.
A atriz destacou que o aprendizado na fisioterapia também a ajudou na atuação, já que ambas as áreas envolvem observar e compreender as emoções humanas.
Paolla também falou sobre o desafio de atuar em “Rabo de Peixe”, série gravada nos Açores que retrata um episódio real ocorrido na ilha, quando um carregamento de cocaína caiu no mar e mudou a vida dos moradores locais.
Ela contou que não conhecia a história e que, ao pesquisar, achou impressionante e quase trágica, mas contada de forma genial. Ressaltou ainda que há gerações marcadas por esse acontecimento.
Na trama, Paolla interpreta uma traficante brasileira, chefe de um cartel internacional. A atriz contou que aceitou o papel com entusiasmo por se tratar de uma personagem forte e desafiadora.
Paolla também comentou sobre sua decisão de não ser mãe, tema que costuma gerar polêmica. Em entrevista anterior ao programa Roda Viva, da TV Cultura, ela contou que já foi julgada por essa escolha e que chegou a perder uma campanha publicitária por não representar o perfil considerado “familiar”.
A atriz afirmou que, apesar das críticas, aprendeu a respeitar o próprio tempo e as próprias escolhas, reforçando que não se sente menos mulher por não desejar a maternidade.
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Folhapress | 04:05 – 15/10/2025