O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu a Assembleia-Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (23) com um discurso recheado de recados aos Estados Unidos.
Sem citar Donald Trump, o brasileiro fez críticas indiretas a medidas do presidente americano, defendeu a legitimidade do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e disse que o Brasil deu um recado a candidatos autocratas de que a soberania do país é inegociável.
Trump falou logo depois e, em 56 minutos de discurso, atacou a ONU, fez críticas ao multilateralismo, chamou a crise climática de “maior farsa do mundo” e disse que fronteiras abertas vão “levar países para o inferno”. A fala do americano foi marcado por ataques, mentiras e teorias da conspiração
Momentos antes de subir à tribuna para discursar, o americano teve um breve encontro —de 39 segundos, segundo Trump— com Lula nos bastidores. De acordo com o americano, os dois tiveram uma “química excelente” e marcaram uma reunião para a semana que vem.
O Café da Manhã desta quarta-feira (24) trata dos discursos na Assembleia-Geral da ONU. A jornalista da Folha Patrícia Campos Mello analisa as falas de Trump e Lula e a promessa de reunião entre os dois.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Magê Flores e Gabriela Mayer. A produção é de Gustavo Luiz, Laura Lewer e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.