Uma crise entre os Estados Unidos e a Venezuela escalou nos últimos dias. A Casa Branca deslocou três destroieres, armados com mísseis e sistemas antimíssil, para perto da costa do país sul-americano. Segundo a versão oficial, isso seria parte do esforço de combate a cartéis de drogas da América Latina.
Em paralelo ao movimento militar, a porta-voz de Donald Trump subiu o tom e disse na terça-feira (19) que os EUA vão usar “toda a força” contra a ditadura de Nicolás Maduro. Segundo Karoline Leavitt, o regime não é um governo legítimo, mas um “cartel narcoterrorista”.
Maduro respondeu afirmando que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela” e que pretende ativar um plano para mobilizar milicianos. As relações entre os países estão rompidas desde o primeiro mandato de Trump, que acusa formalmente o ditador de narcoterrorismo e conspiração para o tráfico de drogas.
O Café da Manhã desta quinta-feira (21) trata das ameaças de Trump à Venezuela. O repórter da Folha Igor Gielow explica o que significam as movimentações militares dos Estados Unidos, discute as justificativas americanas para elas e analisa as possibilidades de escalada na crise.
Antes, o programa conta o que diz o relatório da Polícia Federal que indiciou Jair Bolsonaro (PL) e Eduardo Bolsonaro (PL) sob a suspeita de obstrução do julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Daniel Castro, Magê Flores, Gustavo Luiz, Laura Lewer e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.