A imposição de tarifas com justificativas políticas e as ameaças de anexar territórios estrangeiros estão entre as ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que reacenderam o debate sobre o conceito de imperialismo —e sobre o que seriam novas estratégias imperialistas em curso.
A avaliação cabe também na postura de outros países —potências que atuam para ampliar zonas de influências, como faz a China, e outros que agem para expandir o território, como faz a Rússia na vizinha Ucrânia.
As ofensivas de tom imperialista têm gerado reações que reforçam o nacionalismo. Foi o caso do Brasil, que respondeu às tarifas de Trump —justificadas como pressão contra o processo criminal de Jair Bolsonaro (PL)— com um discurso que reafirma a soberania. Em entrevista à CNN no mês passado, o presidente Lula (PT) afirmou que o republicano foi eleito para ser presidente dos EUA, não imperador do mundo.
O Café da Manhã desta segunda-feira (18) discute que cara podem ter o imperialismo e o nacionalismo em 2025. O cientista político Christian Lynch, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), trata de ações recentes que reavivam o debate sobre esses conceitos e analisa o que lideranças como Donald Trump têm a ver com isso.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Gustavo Luiz. A edição de som é de Lucas Monteiro.