Projeto do Banco Mundial adota práticas sustentáveis de agricultura no Brasil

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Mudanças nas formas de cultivo, adoção de práticas sustentáveis de agricultura e linhas de financiamento estão ajudando pequenos e médios produtores a aumentar o rendimento das colheitas.

A iniciativa do Banco Mundial, em parceria com instituições de crédito internacionais, já garantiu empréstimos de US$ 800 milhões, no ano passado, para incentivar técnicas baseadas em ação climática.

Cuidar do solo como missão

A produtora de soja, Maira Lelis, da Fazenda Santa Helena, em Guaíra, São Paulo, descreve a importância do plantio sustentável. Segundo ela, com a redução de herbicida em 60%, houve um aumento de quase metade da colheita somente numa safra.

“Quando a gente tem um solo saudável, a gente tem uma planta saudável e com isso alimentos mais saudáveis. Então, nosso maior cuidado é cuidar do solo. O solo é um presente que Deus nos deu e a nossa missão é alimentar o mundo.”

Lelis também falou sobre os benefícios de reaproveitar a água da chuva na produção e irrigação.

O Banco Mundial lembra que a agricultura sustentável pode ajudar não só a reduzir emissões de carbono, mas melhorar a saúde do solo e a resiliência à seca.

Com menos químicos e melhores plantios, o consumidor recebe uma comida mais saudável.

Linhas de crédito podem chegar a US$ 2 milhões

O projeto alocou US$ 1,2 bilhão em garantias para quatro bancos incluindo o Banco do Brasil e JPMorgan/Chase. No caso brasileiro, as linhas de crédito podem chegar a US$ 2 milhões para agricultores que optarem pela sustentabilidade.

Segundo o Banco Mundial, o cultivo mais básico, já utilizado por dois terços dos agricultores brasileiros, é o plantio direto. O solo não é arado e as sementes e fertilizantes são aplicados diretamente na superfície.

No caso da agricultura de conservação, menos de 27% dos agricultores do país implementam as técnicas que incluem culturas de cobertura e rotação de culturas.

Plantio direto reduz consumo de água

No Brasil, o setor da agricultura  é responsável pela maior parte da geração de emissões de gases que causam o efeito estufa totalizando 38% das emissões.

Ao deixar o solo intacto, evita-se a libertação de dióxido de carbono. Isso requer menos maquinaria movida a combustíveis fósseis.

A cobertura contínua do solo também reduz a erosão e protege o solo de altas temperaturas e perda de umidade.

O plantio direto também reduz o consumo de água.



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