O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou nesta quarta-feira (22) o novo diretor do Serviço Secreto do país.
O escolhido foi Sean Curran —um dos seguranças que protegeram o republicano quando ele sofreu uma tentativa de assassinato durante um comício, em julho passado.
“Ele provou sua coragem quando arriscou a própria vida para ajudar a salvar a minha do tiro de um assassino em Butler, Pensilvânia”, disse Trump em um comunicado. “Tenho confiança total em Sean para tornar o Serviço Secreto americano mais forte do que nunca.”
A agência é responsável pela proteção de funcionários de alto escalão do governo americano e pela investigação de crimes financeiros, como falsificação e alguns crimes cibernéticos. Em certos casos, ela atua em paralelo com o FBI, a polícia federal americana. Não tem controle sobre a CIA, a agência secreta americana, no entanto.
O Serviço Secreto está desde o mês do atentado contra Trump sob a chefia de um diretor interino, Ron Rowe. Ele assumiu depois que Kimberly Cheatle renunciou ao cargo, criticada pelo fracasso da agência em impedir um ataque a tiros contra um presidenciável.
Uma força-tarefa do Congresso dos EUA concluiu que o incidente poderia ter sido evitado. “Funcionários do Serviço Secreto com pouca ou nenhuma experiência de planejamento receberam uma responsabilidade significativa”, disse o relatório final do grupo, publicado em dezembro. O texto dizia ainda que alguns desses funcionários tampouco “entendiam claramente a delimitação de seus deveres”.
Ao nomear Curran, Trump o descreveu como “um líder brilhante, capaz de dirigir e liderar planos de segurança operacional de alguns dos eventos de segurança mais complexos da história do nosso país e do mundo”.
O agente iniciou sua carreira no Serviço Secreto em 2001, no escritório de campo de Newark. Ele conduziu operações de proteção, inteligência, investigação, recrutamento e apoio logístico para o distrito, segundo afirma o presidente americano no comunicado.
Ainda de acordo com o texto, Curran também atuou como encarregado da divisão de proteção presidencial durante a primeira passagem do republicano pela Casa Branca.