Este 23 de agosto marca o Dia Internacional em Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição.
A data é gerida pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco.
Foi na madrugada de 22 para 23 de agosto de 1791, em São Domingos, no que hoje é o território da República do Haiti, que ocorreu o levante contra a escravatura. O Dia Internacional oferece uma reflexão sobre as consequências do tráfico de escravos.
As celebrações ocorreram pela primeira vez em vários países especialmente no Haiti em 1998 e na Ilha Goree no Senegal, um ano depois.
O tráfico de escravos foi uma tragédia que deve fazer parte da memória de todos os povos. O projeto “As Rotas de Pessoas Escravizadas” é uma oportunidade de examinar as causas históricas, os métodos e as consequências desse crime.
Desde o seu lançamento em 1994, a iniciativa tem contribuído para a produção de conhecimento, desenvolvimento de redes científicas de alto nível e o apoio a iniciativas de memória sobre o tema escravidão, sua abolição e a resistência que gerou.
Internacionalmente, o projeto desempenha um papel importante ao “quebrar” o silêncio em torno da história da escravidão e colocar na memória universal esta tragédia que moldou o mundo moderno.
A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay afirmou que “É hora de abolir a exploração humana de uma vez por todas e de reconhecer a dignidade igual e incondicional de cada indivíduo.” Para ela, as vítimas e os lutadores pela liberdade do passado ajudam a inspirar as gerações futuras a construir sociedades justas.”
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