Venezuela acusa Guiana de querer abrir ‘frente de guerra’ – 01/09/2025 – Mundo

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O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou que a Guiana busca incentivar uma “frente de guerra” ao denunciar um suposto ataque vindo da Venezuela a uma embarcação que transportava material para as eleições disputadas no país nesta segunda-feira (1º).

O país vota hoje para escolher um novo presidente e a nova composição do Legislativo unicameral. O atual chefe do Executivo, Irfaan Ali, tenta a reeleição, e além de seu principal opositor, Aubrey Norton, também disputa com o outsider Azruddin Mohamed. Os resultados deverão ser conhecidos na quinta-feira (4), segundo a comissão eleitoral.

A Guiana denunciou neste domingo (31) que disparos vindos da Venezuela foram feitos contra uma embarcação guianesa que transportava material eleitoral próximo à localidade de Bamboo, no rio Cuyuni,. O local fica no Essequibo, uma região rica em petróleo e minerais que ambos os países disputam há mais de um século, mas é na prática parte da Guiana e administrada por ela.

“Vimos um comunicado do governo da República Cooperativa da Guiana anunciando um novo acontecimento no alto rio Cuyuni. Mais um, já são vários, indicando que as forças de defesa guianesas foram atacadas a partir da costa venezuelana. Tentam criar uma frente de guerra, e isso não é mais do que um ‘fake'”, disse Padrino López sobre o vizinho.

Segundo a Guiana, uma lancha de patrulha que transportava militares e forças policiais para escoltar funcionários eleitorais foi atacada a partir da costa venezuelana, algo que Caracas nega.

“A patrulha respondeu ao fogo imediatamente e conseguiu colocar a equipe de escolta fora de perigo. Nenhum integrante ficou ferido e nenhum material eleitoral foi danificado ou comprometido”, indicou a Guiana em um comunicado.

Padrino López referiu-se também às declarações de Trinidad e Tobago a propósito de uma operação antidrogas empreendida pelos Estados Unidos em águas internacionais, que inclui a mobilização de vários navios de guerra e um submarino de propulsão nuclear, algo que Caracas qualifica como ameaça.

“O governo de Trinidad e Tobago disse que emprestaria seu território ao imperialismo norte-americano para atacar o que eles chamam de Cartel de los Soles”, disse em alusão às acusações lançadas de Washington contra o ditador venezuelano Nicolás Maduro e membros das Forças Armadas.

Em agosto, o governo do presidente americano Donald Trump aumentou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, acusando-o de supostos vínculos com cartéis do narcotráfico.

“Lamentamos profundamente o pronunciamento estéril, inútil e vassalo desses governos que se prestaram à narrativa do imperialismo norte-americano lendo um comunicado redigido em Washington”, concluiu Padrino López.



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